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quinta-feira, 23 de março de 2023

Como organizar um local de estudo na sua casa?

Abaixo, confira as principais dicas para você organizar um local de estudo incrível em sua casa.
1. Tenha uma mesa de estudos e use uma boa cadeira
O primeiro ponto para organizar seu ambiente de aprendizagem é selecionar uma mesa com espaço adequado para os seus materiais. Isso é importante para que você consiga ter acesso fácil a seus materiais no momento de estudar.

Além disso, outro fator essencial é a escolha da cadeira. Aqui a dica é usar uma que seja confortável e que não machuque sua coluna com longos períodos de estudo.

2. Defina um local fixo para estudar
Nosso cérebro adora rotinas e quando elas são criadas há uma melhora na produtividade das atividades. Neste sentido, ter um local fixo de estudo também é um passo indispensável para otimizar seu aprendizado.

Para definir qual será o ambiente, pense principalmente no fator do silêncio. Tente selecionar o espaço mais silencioso possível para auxiliar na sua concentração durante os estudos.

3. Tenha um mural de anotações
Ao longo da sua rotina de estudos, você fará diversas anotações. Algumas delas serão feitas em seus cadernos e apostilas. Contudo, ter um mural para colar post-its com lembretes otimiza, e muito, seu aprendizado.

Aqui, a dica é usar técnicas e métodos de estudo, como o sistema Cornell de anotações e a criação de um mapa mental.

4. Pense na iluminação e na temperatura do ambiente
Pode parecer que não, mas a iluminação e a temperatura do ambiente influenciam diretamente na organização do seu local de estudo. Desenvolver um espaço com luzes bem claras é fundamental para que você não force a sua visão e também não sinta sono durante o aprendizado.

Em relação a temperatura, a dica é encontrar uma que te deixe confortável: nem frio, nem calor. Procure também manter o ambiente arejado, para que haja uma boa circulação de ar.

5. Decore o seu local de estudos
A criatividade é outro fator que impulsiona a aprendizagem de um estudante. Decorar o seu local de estudo é uma forma de colocá-la em prática. Por isso, nesse passo é importante que você selecione elementos que despertem seu lado criativo, desde o mural até a disposição da sua mesa.

Procure usar materiais com cores em tons pastéis e também use itens que ajudem a relaxar. Ainda, decore o seu ambiente de estudos de uma maneira que torne seu aprendizado mais prazeroso.

6. Peça a colaboração de todos durante os horários de concentração
Assim como definir um local de estudo fixo que seja silencioso, informar as pessoas que estão ao seu redor sobre seus horários de concentração é outro quesito importantíssimo. 

Dessa forma, elas colaboraram para que o ambiente permaneça calmo e você possa manter o foco durante o aprendizado.

Gostou dessas dicas de como organizar e adequar seu local de estudo? 

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terça-feira, 14 de março de 2023

Importância da chamada na educação infantil

Reflexões sobre a atividade permanente da chamada do livro: Ler e escrever na Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas.

Na Educação Infantil são inúmeras as oportunidades significativas em que as crianças podem reconhecer letras, aprender os nomes de cada uma e tentar grafá-las. 
Tal conhecimento é importante, em primeiro lugar, porque desse modo a criança foca a atenção no princípio de que utilizamos as letras na escrita de palavras. 
Em segundo lugar, porque, para “conversar” sobre a escrita, para dialogar sobre como escrever uma palavra, a criança passa a poder lançar mão dessa metalinguagem. 
Ou seja, ao escrever seus nomes ou outras palavras de seu interesse, pode interagir com os colegas e professora sobre que letra usar. 
Por fim, as atividades com as letras familiarizam a criança com o seu traçado, permitindo que possa escrever ao seu modo usando os símbolos convencionais. P. 28 

O mural da chamada é mais uma alternativa em que, por meio da comparação da escrita do nome das crianças, podem ser criadas várias oportunidades de aprender o nome das letras. Assim, é possível perguntar quais nomes começam com a mesma letra, qual é aquele que tem mais ou menos letras, qual o nome que difere do outro apenas por uma letra, entre outras possibilidades. 
A atividade diária com o mural de chamada também permite que as crianças reconheçam globalmente o seu nome, o nome dos colegas, fazendo com que tais palavras se tornem “estáveis”. Ou seja, mesmo sem estar alfabetizada, a criança pode ir construindo um repertório de palavras que sabe escrever de cor. 
Tal conhecimento, sem dúvida, também pode ajudá-la nas suas tentativas de escrita e leitura de novas palavras. P. 29 

As letras do alfabeto permitem que, com base nelas e nos sons que representam, possamos escrever infinitas palavras e textos. 
Os diferentes textos com os quais convivemos são escritos com diferentes tipos de letra. Essa é uma aprendizagem que as crianças precisam realizar, e que muito cedo elas começam a perceber, com base nas experiências que vivenciam com os variados textos que circulam na sociedade. P. 110 

Em várias escolas de Educação Infantil, percebemos a opção em trabalhar, tanto na leitura como na escrita, com palavras escritas com letras de imprensa maiúscula. 
São várias as justificativas para essa opção: essas letras estão muito presentes no cotidiano das crianças, em vários textos e suportes textuais (outdoors, capas de livros, placas, rótulos de embalagens, etc.); são letras mais facilmente identificadas pelas crianças nas palavras, já que é claro onde a letra começa e termina, o que não ocorre com a letra cursiva; são letras com um traçado mais simples e, portanto, mais fáceis de serem reproduzidas, não sendo, inclusive, necessário um treino sobre sua movimentação. P. 111 

Fazer a opção pelo trabalho com a letra de imprensa maiúscula na Educação Infantil não significa, no entanto, que os outros tipos de letras não possam estar presentes na sala, pois espera-se que textos escritos com diferentes letras sejam lidos/vistos nesse contexto. P. 112 

No trabalho com os diferentes tipos de letras na Educação Infantil, precisamos considerar, portanto, dois aspectos: os usos efetivos dessas letras nos diferentes textos que circulam na sociedade, o que está vinculado à dimensão do letramento e dos usos sociais da linguagem; e o desenvolvimento cognitivo das crianças em relação à apropriação da escrita alfabética. 

Em relação ao primeiro aspecto, a diversidade de formas de se grafar as letras pode ser trabalhada na escola por meio da leitura e escrita de diferentes textos, em diferentes suportes. No que se refere ao desenvolvimento cognitivo dos alunos e à capacidade de identificarem e grafarem as letras em suas diferentes formas, precisamos considerar, como apontado por Quinteiros (1997), que a percepção da estabilidade das letras não é facilmente compreendida pelas crianças.

 [...] Ao serem apresentadas a diferentes formas de se traçar uma letra, crianças que não compreenderam ainda a natureza alfabética do nosso sistema podem achar que as mesmas letras apresentadas no formato maiúsculo e minúsculo correspondem a letras diferentes, como abordado por Quinteiros (1997). P. 112 

Fonte: Ler e Escrever na Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas. Ana Carolina Perrusi Brandão e Ester Calland de Sousa Rosa (Orgs.). Coleção: Língua Portuguesa na Escola. Editora: Autêntica, 2. Ed. Belo Horizonte, 2011.

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terça-feira, 7 de março de 2023

A Importância da Massinha de Modelar na Educação Infantil

O processo de alfabetização começa muito antes do conhecimento das letras e palavras, ele começa nas atividades que envolvem movimentos de mãos e dedos.


A massinha de modelar é recurso simples e com grande importância de ser oferecido e explorado na fase inicial da alfabetização das crianças, sendo que quando bem mediado pelo educador tem como objetivo desenvolver a coordenação motora fina, a criatividade, concentração, oralidade, estimular matemática, apresentar e descobrir novas formas, cores, novas texturas, sensações e movimentos, desenvolvendo também a socialização dos pequenos.

Grande parte das crianças gostam de brincar de massinha. Agora imagina as próprias crianças preparando? Quanta autonomia e desenvolvimento! Tenho certeza que será uma grande diversão.

Agora é só colocar a mão na massa e dar asas para a imaginação.

Vamos a receita:

Ingredientes:
2 copos de farinha de trigo
1/2 Copo de água
2 dedos de óleo de cozinha
2 dedos de vinagre
Corante alimentício

Modo de Preparo:

Em um recipiente misture todos os ingredientes e amasse bem até ficar boa para modelar.

Deixo aqui uma observação para caso ocorra da massa ficar grudenta, acrescente aos poucos mais farinha de trigo para que possa dar o ponto da massinha.

Todos os ingredientes são comestíveis, então se a criança levar a massinha até a boca, não tem problema.

Algumas Sugestões de Atividades:

As crianças podem explorar a massinha de forma livre, podendo também enriquecer esta atividade com palitos de picolé, forminhas, tesouras (sem ponta) e até mesmo, potinhos, panelinhas, forminhas de brigadeiro, entre outras peças e brinquedos. Só fique atento a idade da criança e objetos oferecidos para que esteja de acordo com sua faixa etária e que ela assim possa e consiga manusear.

Ofereça ou convide as crianças a pesquisar objetos que podem deixar marcas como pente, régua, alguns brinquedos. Desta forma as crianças poderão explorar diferentes texturas, etc.

Também podem ser propostas atividades cuja modelagem possui uma temática como criarem animais, casas, carros, dando inicio a uma história.

Atividade de chamada, as crianças podem modelar as letrinhas do seu nome com ou sem o auxílio de fichas.

A matemática também entra nesta brincadeira e estímulo, onde a professora pode pedir para a criança modelar o número relacionado a quantidade.

Quer receitas diferentes de massinha??
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domingo, 5 de março de 2023

Parecer descritivo do aluno

Segundo Hoffmann, registrar significa estabelecer uma relação teórico/prática sobre as vivências, os avanços, as dificuldades, oferecendo subsídios para encaminhamentos, sugestões e possibilidades de intervenção para pais, educadores e para o próprio aluno.
      O registro constante permite uma observação mais fundamentada sobre os avanços dos alunos, revelando a trajetória da aprendizagem (o que aprenderam, como e o que falta aprender), estabelecendo pontos de chegada para cada período de avaliação.

ANTES DE MAIS NADA, VAMOS LEMBRAR QUE...

Cada aluno é único e diferente. Pareceres iguais pressupõem alunos iguais;
O parecer descritivo deve complementar aquilo que foi registrado na página de habilidades. Portanto, não transcreva-as;
Precisamos ter um olhar inter e transdisciplinar. Portanto, vale abranger todos os campos do saber que de alguma forma se sobressaem no aluno. 
Lembre-se que o parecer descritivo é um documento que será utilizado na confecção do histórico escolar do aluno. Portanto, cuidado com as expressões pejorativas, julgamentos ou ambiguidades;

Assim os desafios do professor são:

Prestar atenção em todos os alunos e em cada aluno;
Reunir o máximo de informações possíveis sobre o aluno, tanto no contexto individual quanto nas suas relações com o meio;
Considerar os instrumentos de avaliação;
Priorizar as produções;
Explicitar o desenvolvimento do aluno, considerando os aspectos sociais, cognitivos e psicomotores;
Priorizar os aspectos cognitivos e comportamentais;
Vincular o parecer à proposta pedagógica, aos planos de estudo e aos planos de trabalho;
Indicar estratégias para a superação das dificuldades;
Apontar à participação, a interação, a colaboração;
Refletir profundamente sobre a ação educativa;
Despir-se de concepções sócio afetivas e emocionais sem desumanizar-se.

“A escrita – representação da fala, 
re-apresenta o que nossa consciência pedagógica se deflagra”.  Madalena Freire

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