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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Plano de aula: Barquinho

Olá professores, elaborei esse plano de aula para minha turminha de grupo quatro, porém também pode ser adaptado para outras turmas.

Com esta propostas as crianças podem identificar seus nomes, usar a criatividade, participar de situações de  controle dos movimentos corporais entre outros.

Se tiver outras ideias compartilhe comentando...

Ou mande uma mensagem se apenas gostar das ideias apresentadas,  ficarei muito feliz em saber que pude ajudar.


PLANO DE AULA

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS ARTICULADOS

( X ) O eu, o outro e o nós 

( X ) Corpo, gestos e movimentos

( X ) Traços, sons, cores e formas

( X ) Escuta, fala, escrita, pensamento e imaginação

(    ) Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

(    ) Mundo social e natural - investigação, relação, transformação e preservação

 

SABERES E CONHECIMENTOS

Brincadeiras de exploração do controle do corpo no espaço em diferentes formas de deslocamento (pulo, salto, quatro apoios, seis apoios etc.) e de orientação corporal (dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, esquerda, direita, frente, atrás).,


Descrição de objetos, pessoas, fotografias e gravuras.,


Apropriação de palavras e expressões da língua

 

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO


(CG.EI03EO01a.d) Interagir e brincar com outras crianças que possuem diferentes habilidades e características.,


(CG.EI03EF09e.d) Conhecer as letras que compõem o seu nome.,


(CG.EI03TS02.s) Expressar-se, livremente, por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.,


(CG.EI03CG02b.d) Participar de jogos e brincadeiras livres ou dirigidas, orientando o corpo no espaço

 

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS


1º MOMENTO

  • Convidar as crianças a cantarem a música A CANOA VIROU
  • Conforme cantamos a música, iremos apresentar a canoa, (barquinho de dobradura feito pela professora um para cada aluno), com o nome de cada criança. As crianças deverão identificar de quem é o barquinho. Continuar até que todos os presentes no dia estejam com seus respectivos barquinhos. 
  • Retornaremos para as mesinhas e as crianças poderão decorar os seus respectivos barquinhos, colorindo com giz de cera. 

OBSERVAÇÃO: Com crianças maiores, pode ser realizado a dobradura do barquinho de papel numa aula anterior.

2º MOMENTO  

Propor uma corrida dos barquinhos. Chamar de 4 crianças por vez. Cada criança deverá soprar o barquinho pelo percurso desenhado no chão. Continuar até que todos tenham participado e ao final parabenizar a todos, todos são vencedores.

3º MOMENTO

Em roda de conversa perguntar as crianças se elas sabem que algumas coisas tem vários nomes? Dizer que em alguns lugares uma mesma coisa pode ter nomes diferentes.

Convida-los a conhecer algumas formas de se nomear um Barco -  bote, canoa, jangada. 

Apresentar algumas imagens e realizar alguns questionamentos: o que acham.?,  são parecidos? faz sentido eles terem o mesmo nome?, todos servem para o mesmo objetivo?, deixar que expressem.

Em seguida entregar folha para que façam um desenho de observação a sua escolha de uma das imagens apresentadas 

4º MOMENTO

Com aparelho de som apresentar a música – Jangada para as crianças 

Em seguida propor uma dinâmica com esta música: todas as crianças ajudam a segurar o pano (representando o mar) e colocamos no centro do pano a jangada (barquinho de papel).

As crianças são orientadas, de acordo com o ritmo da música, a balançarem o pano sem deixar nosso barquinho cair.

RECURSOS UTILIZADOS NA AULA

Barquinhos de papel com o nome de cada criança preparados previamente, Giz de Cera, imagens impressas, Folha sulfite, Lápis de escrever, Tecido,  


Espero que gostem das dicas... 

Você também encontra em meu canal do youtube video ensinando fazer o barquinho de papel.

Até a próxima!

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Plano de aula: Elaboração dos combinados de boa convivência



CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS ARTICULADOS: O eu, o outro e o nós

SABERES E CONHECIMENTOS: Desenvolvimento de atitudes éticas, de solidariedade, cooperação, generosidade, tolerância e respeito ao outro. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Participar de decisões, respeitando ritmos, interesses e desejos do outro

 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em roda verbalizar sobre os combinados que devemos seguir na sala. Conversar sobre a importância de se obedecer às regrinhas básicas de boa convivência com os colegas. 

Fazer a leitura de alguns combinados expostos na sala e falar sobre cada um deles, deixando as crianças se expressarem. Perguntar se conhecem as "palavrinhas mágicas" de boa convivencia.

Apresentar imagens perguntando as crianças o que estão vendo, deixando se expressarem. 

Explicar que vamos montar um painel com o desenho deles sobre combinados, intitulado “Na nossa sala nós”. 

Organizar as crianças nas mesinhas para que realizem o desenho e conforme forem terminando ir colando no painel. 


RECURSOS DIDÁTICOS: Papel pardo ou cartolina, lápis de cor, imagens impressas dos combinados, imagens impressas palavrinhas mágicas, cola, escrita

PAUTA DO OLHAR: Compreensão da fala do adulto/outras crianças; Percepção do efeito das próprias ações.

Espero que tenham gostado!!! 

CLIQUE AQUI e você encontra as imagens dos combinados e das palavrinhas mágicas.  

Também lerá mais sobre o assunto CLICANDO AQUI

Até a próxima!!


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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Plano de aula: Pintura Soprada

PROPOSTA – PINTURA COM CANUDO
CAMPOS DE EXPERIENCIAS ARTICULADOS
( X ) O eu, o outro e o nós
(     ) Corpo, gestos e movimentos 
( X ) Traços, sons, cores e formas
(     ) Escuta, fala, escrita, pensamento e imaginação 
(     ) Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações 
(     ) Mundo social e natural - investigação, relação, transformação e preservação 

SABERES E CONHECIMENTOS 
• Desenvolvimento do respeito pelas produções artísticas pessoal e coletiva, além do cuidado com os materiais e o ambiente.
• Ampliação da capacidade de observação, da criatividade e do senso crítico, refinando o repertório cultural com vivências em diferentes manifestações artísticas e sociais 

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
• (CG.EI03EO05.s) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. 
• (CG.EI03TS02.s) Expressar-se livremente, por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais. 

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS RODA DE CONVERSA: 
Em roda de conversa explicar as crianças que faremos uma pintura diferente e apresentar os materiais que utilizaremos. 
Explicar que enquanto eles brincam nos cantinhos irá chamar aos poucos para realizar a pintura.
Entregar aos alunos a folha de registro.
Nela, serão pingadas diversas cores de tinta. Com o canudo, os alunos irão soprar até que toda a tinta se espalhe sobre a folha.
Ao término, colaremos olhos grandes na pintura formando um monstrinho 
Deixar as atividades expostas na sala e convidar as crianças a observarem suas pinturas e expressarem o que acham delas. 
Em seguida organizar a sala. 

RECURSOS DIDÁTICOS: papel sulfite, canudos, tinta guache cores diversas, olhos impressos, cola 

PAUTA DO OLHAR: Experimentação de marcas gráficas – Verificar como elas demonstram familiaridade com o material apresentado e habilidade para manuseá-lo enquanto fazem suas produções.

Realizei esta atividade com minha turma de GRUPO 5, olhem como ficaram lindos os monstrinhos.

                             

 













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domingo, 6 de agosto de 2023

Plano de aula - Brincar é explorar

Objetivos

- Organizar um ambiente interno com diversas opções de jogos de exercício.

- Favorecer o movimento da criança e a exploração de materiais.

Material necessário:

Jogos de exercício variados, brinquedos de encaixar, instrumentos musicais, rolos ou blocos de espuma, bolas, material reciclável etc.

Desenvolvimento

1ª etapa:

 Ao conceber um espaço para receber jogos de exercício, dedique algum tempo para analisar a quantidade e a qualidade dos brinquedos disponíveis. Sobre a quantidade, é importante verificar se há material suficiente para todos. 

Nessa faixa etária, deve haver um bom número do mesmo tipo para que os pequenos possam explorar sozinhos ou compartilhar com os colegas - nesse último caso, em atividades que não exijam tempo de espera, adaptadas ao comportamento dessa faixa etária. 

Sobre a qualidade, os objetos devem ser feitos de materiais seguros, com tamanhos maiores que o da boca dos bebês aberta e com diferentes cores e texturas.

2ª etapa:

     Organize os brinquedos em cantos diferenciados, de acordo com a habilidade que cada um deles possibilita desenvolver. Por exemplo, colchões, almofadas e rolos num lado da sala, opções de jogos para encaixar e empilhar em outro e instrumentos em uma prateleira ao alcance da turma. 

Com o tempo, as crianças podem ajudar na reformulação dos ambientes. Para entender a mensagem delas, atenção ao modo como se comportam os pequenos.

Se reparar que há um canto aonde ninguém vai - ou que deixou de ser popular depois de algumas semanas de diversão -, vale a pena reorganizar os materiais e acrescentar novos elementos.

3ª etapa:

     Quando começar o momento da brincadeira, investigue de que forma os materiais disponíveis são usados. Com base nas descobertas, devem surgir outras possibilidades de exploração. 

Aqueles que começam a reagir aos brinquedos com sons, por exemplo, vão adorar experimentar diferentes instrumentos. 

Já os que conseguem empilhar peças podem brincar com cubos de diversos tamanhos e, assim, testar cada vez mais os limites de equilíbrio de uma torre.

4ª etapa:

     Atenção à questão do tempo: os pequenos costumam demorar mais para se envolver com um brinquedo. Eles chegam perto, mexem um pouco, largam e voltam. A noção de permanência vem com a experiência. 

Por isso, é importante não mudar os jogos com muita frequência. Ao longo do ano, as crianças irão buscá-los diversas vezes e, aos poucos, tentarão realizar novas experiências com cada um deles. Nesse aspecto, a parceria do professor é muito importante. 

Mas não se deve impor regras ou rotular ações como certas ou erradas. 

Ao contrário: a mediação precisa estimular a curiosidade e a criatividade. Coloque questões como "Você gostou de batucar esse tambor?", "Por que encaixou esta peça aqui?" e "Quer pegar o aviãozinho?". Esse tipo de estímulo serve até mesmo para quem ainda não desenvolveu plenamente a fala.

Avaliação:

     Observe os movimentos exploratórios da turma para encaminhar a atividade. Esse diagnóstico pode servir de base para a reorganização do ambiente - verifique, principalmente, se o conjunto de atividades favorece a mobilidade e a exploração - e para propor desafios individuais. 

É possível, por exemplo, estimular a experimentação perguntando: "O objeto com que você está brincando produz sons ao ser chacoalhado? Encaixa em outro maior? Abre uma portinha?" 

Faça anotações sobre o comportamento dos pequenos e, se possível, filme ou fotografe as interações com os jogos e com os amigos.

Consultora em Educação Infantil da Caleidoscópio Brincadeira e Arte Adriana Klisys pedagoga e diretora da Creche Carochinha da USP de Riberão Preto, SP Regina Célia da Silva Marques Teles pedagoga do Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos da USP Roselene Crepaldi.

Fonte: Revista Nova Escola.

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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Exploração de tintas e texturas

 Sequência Didática: Tintas e texturas.

Faixa etária: 0 a 3 anos.

Introdução:
 
Nos primeiros anos de vida, as crianças estão imersas no universo das imagens. Começam a ter experiências estéticas quando percebem que podem agir sobre papéis ou telas provocando mudanças e produzindo algo para ser visto. 
Oferecer diferentes materiais aos pequenos é uma maneira de ampliar a capacidade de expressão deles e o conhecimento que têm do mundo.

Conteúdos:
- Exploração e manipulação de materiais, como papéis de diferentes texturas, de meios como tintas, água, etc.
- Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais desenvolvendo todos os segmentos de coordenação.
- Cuidado com materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente e em grupo.

Tempo
 estimado: 30 minutos, uma ou duas vezes por semana.


Material necessário: Tinta guache, anilina comestível em pasta, cola, areia, fubá, sagu, maisena, papéis diversos como: cartolina, cartão, color set, camurça, craft, papelão, sulfite, lixa, pincéis de vários tamanhos, rolinho e esponja.

Desenvolvimento das atividades: 


Atividade 1: Trabalho com tinta guache
Prepare a tinta guache para ser usada pelas crianças (pois se esta ficar muito diluída escorre e o trabalho pode se perder), batendo no liquidificador 5 colheres de sopa da tinta escolhida com pouca água, guardando a mistura em garrafas plásticas. Pode-se oferecê-la em vasilhas de plástico grandes e baixas onde as várias cores fiquem à disposição ao mesmo tempo.
Prepare o espaço que pode ser o chão ou mesas forrando-os com plástico. Espalhe os papéis camurça, color set, craft, lixa, cartolina, etc. e diversos tipos de pincéis. Incentive a experimentação das texturas e cores fazendo com que a criança imprima sua marca nos papéis com os rolinhos, pincéis, esponja ou as mãos. Dê liberdade de movimentos aos pequenos. Uma variação possível desta atividade é a pintura da sola dos pés, para as crianças que já andam.

Outras variações com tinta guache:
- Guache com cola: para ser usada em papel cartão, embalagens, além dos papéis usuais.
- Guache com areia, fubá, sagu: para criar relevo e deve ser usado sobre papelão grosso ou papel grosso que suporte peso.

Atividade 2: Trabalho com anilina
Esta deve ser usada sempre diluída e como as crianças são pequenas use a comestível em pasta que não é tóxica.

Variações:
-anilina com água: dá um efeito opaco e deve ser usado em papéis porosos como: cartolina, camurça, sulfite,... Usar 1 colher rasa de café em 100ml de água.
-anilina com cola: quando seca deixa a tinta brilhante por causa da cola. Indicada para todo tipo de papel. Usar 1 colher rasa de café em 150 ml de cola.

Espalhe as tintas e os suportes nas mesas e peça para as crianças pintarem, explorando os efeitos da tinta sobre o papel, enquanto ouvem a música preferida da turma.

Atividade 3: Trabalho com tinta de maisena (finger)
Esta tinta deve ser usada sobre superfícies grossas como papelão ou papel cartão devido ao peso. Quando seca começa a quebrar e o trabalho fica cheio de rachaduras. Pode ser guardado em geladeira durante 3 semanas e para o trabalho ser arquivado deve-se utilizar pequenas quantidades de tinta pelo papel.

Variações:
-para um finger mais consistente, utilize 300g de maisena diluída em 2 litros de água. Levar ao fogo mexendo sempre até formar um mingau. Pode ser colorido com gelatina
-num finger mais mole, a quantidade de maisena cai par 200g/2 litros
Importante: esse tipo de tinta deve levar um conservante que pode ser sal (1 colher de sopa cheia para cada medida) ou vinagre (2 colheres de sopa rasas).

Atividade 4: Trabalho com tinta de sagu.
Prepare o sagu no sabor uva ou morango e coloque sal como conservante (1 colher de sopa cheia para cada medida). Prepare o local, colando na parede papéis craft, para que as crianças trabalhem de pé. Pinte com o sagu a palma das mãos das crianças para que elas a imprimam sobre o papel. Você pode pintar a sua e fazer a demonstração. Não faça o trabalho por elas.

Uma variação possível desta atividade é a pintura da sola dos pés. Elas podem imprimir os pés enquanto caminham sobre um papel comprido. Chame a atenção para o fato de as marcas ficarem bem visíveis no início e irem desaparecendo à medida que a tinta é gasta.
Importante: as pinturas terão curta duração (faz-se, expõe por uns dias e joga-se fora porque o sagu não seca).

Ao término de cada atividade faça uma roda de apreciação, incentivando o cuidado que os pequenos devem ter com os seus trabalhos e com os dos colegas. Monte uma exposição num lugar de visibilidade da escola para que os trabalhos sejam apreciados por todos.

Avaliação
Observe a interação das crianças com os materiais e como elas se expressam através deles.
O mais importante é proporcionar a experimentação de diferentes materiais, interagindo com os amigos num ambiente previamente organizado.

Fonte: Revista Nova Escola.
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domingo, 9 de julho de 2023

Sequência Didática: Eu, nós e todo mundo na escola


Introdução

       A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. 

A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. 

A auto-imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive. 

Um ambiente farto em interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo que contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma auto imagem positiva.

        Tendo em vista estes propósitos, a utilização de fotos pode ser amplamente aproveitada pelo professor de educação infantil. 

Este recurso visual promove situações de interação, reconhecimento e construção da auto-imagem, favorece as trocas e a percepção do outro e, das igualdades e diferenças, e consequentemente, de si.

Objetivos:

- Interagir e relacionar-se por meio de fotos.

- Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e diferenças, mediante as interações estabelecidas.

-Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo.

-Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa.

Tempo estimado: Um a dois meses.

        Esta sequência didática foi traçada considerando as necessidades das crianças de se reconhecerem no grupo no início do ano letivo. Desta forma, foram pensadas atividades numa sequência, que pode ser alterada conforme as necessidades e interesses de cada grupo. Depois desta sequência inicial é interessante que algumas atividades ocorram diariamente no decorrer do ano, como a elaboração da rotina e a elaboração do quadro de presença.

Material necessário:

- Fotos das crianças sozinhas, com seus familiares, com seu brinquedo preferido, e outras, realizando atividades que gosta sozinhas e junto de seus colegas.

- Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser pintadas ou forradas.

- Papel craft para fazer cartazes de pregas.

- Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janelinhas.

- Fita adesiva.

Desenvolvimento das atividades:

Sequência 1: eu, eu e eu

1. Numa roda, distribuir caixinhas surpresa para as crianças com suas respectivas fotos dentro, de forma que abram e encontrem a sua imagem.

2. Distribuir as fotos e ajudar as crianças a colá-las sobre os cabides, onde ficam penduradas suas sacolas. Deixar as fotos sempre no mesmo lugar para que as crianças saibam o lugar destinado a ela para guardar seus pertences. (Pode-se também fazer um mural de bolsos e, com ajuda das crianças, colar suas fotos, uma em cada bolso).

3. Fazer um cartaz de pregas representando a escola e outro representando a casa. Disponibilizar as fotos das crianças numa caixa que fique disponível a elas no início do dia. Deixe que olhem as fotos, encontrem as suas próprias e ensine-as a colocar no cartaz referente à escola.

4. Numa roda, sortear uma foto por vez para que o grupo identifique quem é. Incentivar as crianças a nomear e a relacionar foto e colega. Também podem cantar alguma canção simples, que diga os nomes das crianças neste momento, como Bom dia Mariana, como vai? Bom dia Mariana, como vai? Bom dia, Mariana, bom dia Mariana, bom dia, Mariana, como vai? Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.

5. Espalhar fotos pelo espaço e brincar com as crianças de encontrar. Pode cantar uma canção simples como: Cadê o Léo, cadê o Léo, o Léo onde é que está? Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.

6. Fazer um cartaz com cópias repetidas e misturadas das fotos de todas as crianças. Brincar com as crianças de cada uma encontrar as suas próprias fotos entre as demais.

Sequência 2: eu, tu, eles

1. Preparar um pequeno cartaz com janelinhas que abrem e fecham, uma sobre a outra, para cada criança (uma coluna, com espaço para quatro ou cinco fotos). Na janelinha de cima, colocar a foto da criança e fechar, de forma que a foto fique escondida. Sugerir às crianças que abram as janelinhas e encontrem qual é o seu cartaz.

2. Nas caixinhas surpresas colocar as fotos das crianças com seus familiares. Distribuí-las entre as crianças aleatoriamente. Deixar que abram e sugerir que descubram de quem é a foto que encontraram. Cada um entrega a foto que encontrou para o seu dono. O dono da foto cola-a, com ajuda do professor, no seu cartaz de janelinhas.

3. Em roda, cada criança mostra a foto do seu brinquedo preferido para o grupo e, com ajuda do professor, conta o que é e como brinca com ele. Depois, colam na janelinha seguinte de seu cartaz.

4. Repetir a atividade acima quantas vezes quiser, acrescentando fotos de outras coisas significativas do universo familiar de cada criança (foto do quarto, do animal de estimação etc.)

Sequência 3: nós e todo mundo

1. Com os cartazes, montar um biombo para sala, ou um grande mural, ao qual as crianças terão acesso livre para verificar as fotos de suas janelinhas e as de seus colegas.

2. Tirar fotos das crianças na escola, em suas atividades cotidianas, em pequenos ou em grandes grupos. Montar um móbile na altura das crianças para enfeitar um canto da sala.

3. Entre algumas fotos tiradas na escola, selecionar as mais ilustrativas das atividades que acontecem diariamente para confeccionar um quadro de rotina do grupo.

4. Todos os dias montar a rotina, sequenciando as atividades representadas pelas fotos, com ajuda das crianças.

Quer saber mais?

Bibliografia

As cem linguagens da criança, Carolyn Edwards, ARTMED

Aprender e ensinar na Educação Infantil, Eulália Bassedas, ARTMED

Referencial Nacional para a Educação Infantil, MEC, 1998.

Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagem e Orientações Didáticas para a Educação Infantil, PMSP - SME/ DOT, 2007.

Fonte: Revista Nova Escola - Ana Lúcia Antunes Bresciane -Psicóloga, Formadora de professores e Coordenadora Pedagógica da Escola Recreio, em SP.

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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Música para ouvir, cantar e brincar...

 

Como usar a música no dia a dia:

Para receber as crianças: escolha canções infantis conhecidas, músicas instrumentais e regionais, possibilitando uma interação entre adultos e crianças;

Na hora de dormir: escolha músicas clássicas e cantigas de ninar com ritmos tranquilos, que permitam aos pequenos descansar e relaxar;

Nas atividades em grupo: para oferecer diversidade cultural, planeje as atividades com músicas clássicas, folclóricas, regionais, cantigas de roda, parlendas, jazz, blues, etc;

Na hora da despedida: faça brincadeiras de roda e utilize cordas, bambolês e músicas conhecidas.

Orientações:

A música está presente na natureza. 
Chame a atenção das crianças para o canto dos pássaros e das cigarras, para o barulho da chuva e do vento;

Utilize recursos como fantoches, apitos, chocalhos, caixas e tapetes sonoros;

Provoque a participação das crianças, oportunizando a apropriação de ritmos e melodias, desenvolvendo desta forma o movimento do corpo;

A participação do professor nas ações educativas, cantando e dançando, amplia a expressão corporal, gestual e sonora;

O professor precisa conhecer o repertório musical disponível na creche;

                                                              Fonte: Revista Guia prática para professoras de educação infantil – autora: Mirian de souza Lobo de Oliveira e Ivanira Aparecida Balduíno Cruz.

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Corpo gesto e movimento - desenvolvendo o equilíbrio

Equilíbrio de todo jeito.

Inicie o trabalho com as crianças espalhadas em um espaço vazio. 

Faça algumas solicitações nas quais as crianças deverão executar movimentos corporais para desenvolver o equilíbrio.

A importância do equilíbrio:

        O equilíbrio deve fazer parte das aulas, pois é uma conduta de base para muitos aprendizados. 

        Na Educação Infantil, todos os exercícios ou brincadeiras devem ser iniciados no chão para depois serem utilizados materiais, como a tábua ou o banco. 

        Nesse momento, a criança perde o contato com o solo e a altura também influencia em seus movimentos. Ela deve estar segura de sua prática no solo para executá-la de forma mais complexa fora dele. 

        Respeite sempre as faixas etárias e uma ordem de atividades em progressão. 

        No trabalho desta conduta é fundamental a presença da professora ao lado da criança, dando segurança e auxílio para qualquer problema que possa ocorrer. 

        Nestas atividades, para facilitar o equilíbrio, peça para as crianças abrirem seus braços paralelamente ao chão.

Parte 1 – Movimentações corporais.

Vamos brincar de aviãozinho? Mostre a posição e peça para as crianças repetirem-na: tronco um pouco inclinado para a frente, em um só pé, braços abertos, acompanhando a linha do ombro. As crianças brincam utilizando uma perna de apoio, depois trocam e apoiam a outra perna. Conte até cinco e veja quem consegue permanecer na posição, depois aumente para 10 segundos.

Em duplas, uma criança de frente para a outra, de mãos dadas e pés juntos: Ao sinal do apito devem tentar andar, pulando juntas para um lado e para o outro (3 passou para cada lado). Avise para que lado elas devem começar. Obs.: não vale soltar as mãos, o que requer uma sincronia maior da dupla.

Desafio do Saci: Durante um minuto a sala virará uma floresta repleta de Sacis Saci-pererês. Ao sinal do apito, as crianças começam a andar como Saci pela sala sem esbarrar em ninguém. Depois, a um novo sinal do apito, vão tentar dar um pulo mais alto e cair numa perna só. Por último vão dar um pulo e se agachar, caindo nos dois pés, mas sem encostar as mãos no chão.

Parte 2 – Trabalhando o equilíbrio com o auxílio de materiais.

Fita crepe colada em linha reta no chão: Peça para a turma andar em cima da fita, de frente (na ida) e de costas (na volta).

Corda colada em linha reta no chão: Repita a solicitação anterior e acrescente uma terceira tarefa: juntar os pés e pular com ambos de um lado e do outro, utilizando a corda no meio como referencial. Depois mantenha a corda esticada no chão, dando alguns nós no meio dela. As crianças terão mais dificuldades de andar em cima dela tendo que pisar nos nós, auxilie as crianças para que não caiam.

Equilíbrio com saquinhos: Distribua pequenos objetos como saquinhos com areia, caixas de fósforo ou outros. Mescle o peso, pois quanto mais leve o objeto, mais difícil de ser equilibrado.

Tábua de caminhar: Se possível, utilize uma tábua de equilíbrio ou uma tábua feita de EVA. Repita as movimentações anteriores e acrescente o caminhar lateralmente.Peça para a criança caminhar na tábua ou no banco com um objeto na mão (pode ser uma bexiga, pois é leve). Depois, coloque no meio da tábua um pequeno obstáculo, fazendo com que, ao caminhar, a criança precise passar por cima dele sem cair. O obstáculo pode ser uma corda enrolada ou algo similar, não muito alto.

Banco Sueco: repita as movimentações em cima de um banco sueco, utilizando a parte mais larga dele. Para as crianças maiores use também a parte mais estreita, virando o banco ao contrário.

 Fonte: Autora: Ana Mello – Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil.

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terça-feira, 7 de março de 2023

A Importância da Massinha de Modelar na Educação Infantil

O processo de alfabetização começa muito antes do conhecimento das letras e palavras, ele começa nas atividades que envolvem movimentos de mãos e dedos.


A massinha de modelar é recurso simples e com grande importância de ser oferecido e explorado na fase inicial da alfabetização das crianças, sendo que quando bem mediado pelo educador tem como objetivo desenvolver a coordenação motora fina, a criatividade, concentração, oralidade, estimular matemática, apresentar e descobrir novas formas, cores, novas texturas, sensações e movimentos, desenvolvendo também a socialização dos pequenos.

Grande parte das crianças gostam de brincar de massinha. Agora imagina as próprias crianças preparando? Quanta autonomia e desenvolvimento! Tenho certeza que será uma grande diversão.

Agora é só colocar a mão na massa e dar asas para a imaginação.

Vamos a receita:

Ingredientes:
2 copos de farinha de trigo
1/2 Copo de água
2 dedos de óleo de cozinha
2 dedos de vinagre
Corante alimentício

Modo de Preparo:

Em um recipiente misture todos os ingredientes e amasse bem até ficar boa para modelar.

Deixo aqui uma observação para caso ocorra da massa ficar grudenta, acrescente aos poucos mais farinha de trigo para que possa dar o ponto da massinha.

Todos os ingredientes são comestíveis, então se a criança levar a massinha até a boca, não tem problema.

Algumas Sugestões de Atividades:

As crianças podem explorar a massinha de forma livre, podendo também enriquecer esta atividade com palitos de picolé, forminhas, tesouras (sem ponta) e até mesmo, potinhos, panelinhas, forminhas de brigadeiro, entre outras peças e brinquedos. Só fique atento a idade da criança e objetos oferecidos para que esteja de acordo com sua faixa etária e que ela assim possa e consiga manusear.

Ofereça ou convide as crianças a pesquisar objetos que podem deixar marcas como pente, régua, alguns brinquedos. Desta forma as crianças poderão explorar diferentes texturas, etc.

Também podem ser propostas atividades cuja modelagem possui uma temática como criarem animais, casas, carros, dando inicio a uma história.

Atividade de chamada, as crianças podem modelar as letrinhas do seu nome com ou sem o auxílio de fichas.

A matemática também entra nesta brincadeira e estímulo, onde a professora pode pedir para a criança modelar o número relacionado a quantidade.

Quer receitas diferentes de massinha??
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Atividades para se realizar a chamada...

Geralmente a chamadinha acontece com a professora chamando mostrando o crachá e falando o nome da criança. Veja algumas formas diferentes de realizar a chamada deixando assim esse momento mais lúdico e atrativo para as crianças.

Ache o seu

Colocar os nomes no meio do círculo para que cada criança identifique e pegue o seu, sendo que irá pegar o crachá uma criança de cada vez. 

Jogo da memória

Colocar no meio do círculo para que todos observem, virá-los para baixo, uma criança por vez virará um nome se for o seu colocará no cartaz, se não, dará a vez para outro amigo até que todos coloquem seus nomes. 

Cumprimentos 

Distribuir os crachás aleatoriamente, cada criança deverá descobrir de quem é o nome que tem na mão e entregar para o amigo com um comprimento previamente estabelecido (beijo, abraço, aperto de mão). 

Brincando de roda

Fazer uma roda com as crianças e deixar os crachás expostos no meio, cantando a música:

 “Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu tirava a....... lá do fundo do mar”, ao ouvir seu nome a criança sai da roda e pega seu crachá, coloca no cartaz e senta. 

Ovo choco

formar um círculo, o ajudante começa pegando um crachá e cantando “tenho um nome”, o grupo responde: “de quem é?” ele coloca o nome atrás da criança correspondente que deverá tentar pegá-lo e será o próximo a colocar o nome atrás de um amigo. 

Ajudante do dia

O ajudante faz a chamada (mostrando ou lendo os nomes). 

Chamada do silêncio

A professora apenas mostra o crachá e o dono deve pegá-lo e colocar no cartaz, sem dizer nada. 

Nome escondido

Esconder os nomes para que cada criança encontre o seu, se encontrar o de um amigo deve deixá-lo no lugar, se alguém não encontrar pode-se dar pistas. 

Leitura labial

A professora fala os nomes das crianças sem emitir som apenas articulando as palavras com a boca para que as crianças tentem descobrir fazendo leitura labial. 

Nome oculto

A professora apresenta o crachá coberto por um envelope e vai mostrando as letras uma a uma para que as crianças através de reflexões e perguntas da professora tentem descobrir de quem é o nome (após conhecerem bem o nome de todos). 

Sorteio de letras

A professora sorteia uma letra do alfabeto, a criança cujo nome começar com aquela letra o pega e coloca no cartaz. 

Caixa surpresa

A criança retira um crachá se for o seu coloca no cartaz se não o devolve e passa a caixa ou então pode entregar para o colega ou se pegar o nome de um colega entrega para ele. 

Com parlendas de escolha

ex: O.................. comeu pão na casa do João, a criança citada pega o seu crachá e coloca no cartaz. 

Pulando amarelinha

Os nomes devem ser colocados no céu. 

Corrida

Os nomes devem ser deixados a certa distância, cada duas crianças devem sair de um local determinado, pegar o nome e colocar no crachá. 

Elefante colorido

Uma criança ou professora diz o nome de uma cor, quem tiver algo da cor, pega o nome e coloca no crachá. 

Dança da cadeira

Realiza-se a brincadeira normalmente, mas cada um que fica sem cadeira, sai e coloca o seu crachá no cartaz.

Espero que tenham gostado!!! Até a próxima!!

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sábado, 11 de fevereiro de 2023

Regras e limites na Educação Infantil

A questão das regras e limites na educação infantil tem se tornado uma dificuldade para pais e professores.

 Lidar com a criança da era tecnológica tornou-se até motivo de estudo nas universidades. Hoje, os pais trabalham muito, professores ficam mais tempo com alunos e em casa as crianças passam muito tempo em frente a computadores, tablets, videogames… 

Esse e outros fatores fazem com que o comportamento da criança tenha se modificado. As regras e limites colocados pelos pais na primeira infância tem grande peso no comportamento e desenvolvimento da criança nas próximas fases da vida. Esse artigo traz algumas dicas para estabelecer regras e limitas na educação infantil. Confira! 

Não explique demais 

Ao pedir para uma criança fazer algo ou parar de fazê-lo, um hábito comum é dar grande explicação e motivos pelos quais tal ação é necessária. Se a crianças não responder à primeira explicação, logo o adulto acaba gastando mais tempo e energia em tentar convencê-la. O que mais importa não é a explicação em si, mas sim a criança entender o que você quer dizer e que o que você pede a ela é para seu próprio bem. 

Não ameace 

Ameaças não são as melhores escolhas. Pois você pode dizer a seu filho que se ele não arrumar a cama não vai sair para o parque e este concordar em não sair. Assim você fica sem ter como ter aquela tarefa realizada por ele. Outro problema das ameaças é que, você terá de cumpri-las mesmo que não afete só a ela. 

Não adule 

Você já ouviu algum pai ou mãe dizendo “se você arrumar seu quarto, ganha um chocolate” ou “faça toda a lição e te dou um brinquedo”? Quando se usa essas frases, e ficam se esforçam para adular e coagir as crianças, trocam os valores das crianças. Elas não devem ganhar algo em troca pelo que devem fazer e que não é mais que obrigação deles. 

Não dê vários avisos 

Dando várias chances e avisos, o adulto mostra à criança que não acredita no que diz e que não espera ação concretizada. A maioria das crianças acreditam que os pais estão somente avisando e que nada vai acontecer a elas. Por isso, procure avisar pouco e agir conforme o que avisou que aconteceria se caso a criança desobedecesse. 

Diga de maneira enérgica 

Ir até a criança pode ser um pouco difícil, pois significa que terão que parar aquilo que estavam fazendo. Uma vez que o adulto aparece perto da criança, esta logo sabe terá que fazer o que foi pedido. Não aumente o volume da voz, pois isso mostra que você como autoridade está no controle e que olhe da criança ao falar. 

Aja 

Se a criança não respondeu as ações, você precisa fazer algo. O mais recomendado é usar a distância emocional até que ela obedeça e faça o que foi pedido. Leve-o para o quarto e diga que só poderá sair de lá e se unir a família quanto tiver feito o que foi pedido. Depois deixa a criança sozinha. 


É sempre bom lembrar que nosso propósito como educadores e pais deve ser atuarmos como leme do barco, mostrar paras as crianças quem é a autoridade, a criança precisa de alguém que a conduza e mostre o caminho carreto a seguir para que ela se sinta mais equilibrada e feliz. 

Cabe aos pais e a nós educadores levarmos as crianças a perceberem cada vez mais a presença do outro para nesse processo da descoberta de si mesmo, descobrirem também a conquista, a frustração, a consideração, as regras e todo o desenvolvimento em caminho a autonomia. Sem regras vai haver uma disputa de escalada e se não manda o pai manda a criança e os pequenos acabam se tornando crianças desorientadas. 

Educar sempre…

ATÉ A PRÓXIMA!

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segunda-feira, 25 de julho de 2022

Brincadeiras para volta as aulas


  Onça Dorminhoca 

Formar com o alunos uma grande roda. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés , exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olho fechado . Ela é a Onça dorminhoca. Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares , exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando: "Onça dorminhoca"! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça dorminhoca. Sugestão: O professor poderá proporcionar um e sudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças : Quem já viu uma onça? Aonde? Quando? Como ela é? Como vive? O que come? Quem quer imitá-la? Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça. Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brincadeira.

Corrida do Elefante

As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma delas separada, utiliza um braço segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio formado pelo braço. (Imitando uma tromba de elefante). Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que está livre ( O outro continua segurando o nariz ). Quem for tocado transforma-se também em elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser preso. Sugestão: A crianças , durante a brincadeira podem caminhar como um elefante.

Gangorra 

Dois jogadores sentam-se, um de frente para o outro, e apoiam as plantas dos pés . Eles devem segurar um bastão com as duas mãos . Ao soar o sinal, eles devem puxar o bastão cada um para seu lado tentando tirar o amigo do chão. Aquele que conseguir levantar o amigo ganha. Troque os pares e comece de novo. Faça com que as crianças sintam o peso do amigo que está na frente, observem a força que têm que fazer para levanta-lo, o músculo que se movem para que isso aconteça. Se você tiver um bastão grande, coloque três crianças de cada lado, o grupo que conseguir levantar o outro, ganha.

Quem é o fantasminha?

Dividir a turma em duas equipes . Uma deverá sair do local. Dado o sinal, a equipe que estiver fora mandará uma criança coberta com um lençol. A equipe tentará descobrir quem é a criança escondida. Se acertar, marca dois pontos .

Jogo da risadinha 

As crianças em círculo. Dado o sinal, um jogador dará uma risada. O companheiro da sua esquerda dará duas risadas . O terceiro, três risadas . E assim, sucessivamente. Quem não seguir a seqüência sairá do jogo.

Rouba rabo

Os jogadores estarão no pátio, cada um com um rabo de barbante preso atrás . Dois jogadores serão o pagadores . Ao sinal eles deverão tirar o rabo da criança . Quem conseguir pegar mais rabos será o vencedor.

Dança dos banquinhos

Fazer uma roda com banquinho e em número inferior(-1) ao número de criança Participante. Colocar uma música para tocar e todascomeçam a correr ou a dançar ao redor do banquinho, com a mão para trás, bem perto dele . Em dado momento, parar a música e cada criança deverá a sentar- se no banquinho que estiver mais próximo. Uma delas ficará sem assentar, devendo sair levando um banquinho. O jogo recomeça. Ganha a criança que conseguir a posse do último banquinho.

Voa, não voa...

As crianças estarão assentadas em círculo. O professor falará o nome de uma ave, e as crianças deverão mover os braços e as mãos como se estivessem voando. Quando o professor falar o nome de algo que não voa, as crianças deverão ficar com os braços e mãos imobilizados . Quem errar sai da brincadeira ou paga uma prenda. Ex: " Borboleta voa? (Todo imitarão o vôo.)Jacaré voa?(Todo deverão ficar imóveis ). O professor deverá usar sua habilidade para enganar as crianças .

Qual a criança diferente?

Formar um círculo com as crianças. Uma ficará fora da roda, voltada para a parede. Desenvolvimento: as crianças que estão na roda devem ficar na mesma posição, menos uma, que fica diferente das outras. Depois, a criança que estava de fora da roda deverá descobrir quem está diferente, devendo dizer a diferença notada. Escolhe-se outra criança para sair da roda, continuando a brincadeira.

Um, dois, três e já!

Risca-se no chão uma linha de partida e, a uma certa distância, uma linha de chegada. As crianças devem ficar atrás da linha de partida. Desenvolvimento: ao sinal de partida " um, dois e três "; as crianças correm para a frente até ouvirem a ordem " pare". Nesse momento, todos param a corrida e ficam parados no lugar. Novamente é repetida a ordem "um, dois e três " para ser, algum tempo depois , paralizada, continuando até que todos cheguem à linha final.

Correndo do canguru 

Preparação: crianças ao lado das outras em linha reta colocadas a uns 10 m de distância da linha de chegada (riscar com giz a linha de chegada). Desenvolvimento: o professor deve dar o sinal e as crianças saem pulando como canguru, até a linha de chegada. Repetir a corrida pulando sobre a outra perna.

O gato e o rato - Faixa etária: Educação Infantil

Os alunos serão divididos em dois grupos: gato e rato . Iniciado o jogo, os ratos deixarão cair, por onde andarem, papel picado. Os gatos deverão ir atrás dos ratos recolhendo os papéis picados. A criança que recolher mais papéis vencerá o jogo.

Cadeiras com sapatos - Faixa etária: Educação Infantil

Ao sinal, o participante de olhos vendados , devem engatinhar procurando tênis ou sapato (que foram espalhados anteriormente), e a medida que são achados vão sendo colocados nos pés das cadeiras. Será considerado vencedor quem colocar mais calçados nos pés.

Espero que gostem!!!!
Fiquem com Deus!!!
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