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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Para refletir - Uma flor rara.


Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida.

O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas. Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo.

E disse a ela: - Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida,que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.

Seu pai então respondeu: - Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada. E se esqueceu de cuidar dela.

Cuide das pessoas que você ama!

E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem lhe dado? Lembre-se da flor, pois como elas são as bênçãos do Senhor: Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas.

“TU ÉS RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS”

Autor Desconhecido.

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sábado, 10 de junho de 2023

Bible Journaling - uma maneira de adorar a Deus com arte!

Nada como começar o dia com um cafezinho e a leitura da bíblia, não é mesmo?

E se a manhã não for muito corrida, dá tempo até de investir numa arte estilo bible journaling para marcar esse momento devocional, hein?

Para quem não sabe, essa é uma técnica criada nos Estados Unidos para estimular a leitura e o estudo da Bíblia Sagrada de uma maneira criativa. Consiste em destacar versículos, ideias, sentimentos e ensinamentos de uma maneira artística em sua bíblia registrando, assim, sua experiência com Deus de um jeito inovador.

O diário bíblico, em tradução livre, é uma maneira de adorar a Deus e de se conectar com os textos das Escrituras. Isso porque, enquanto você escreve, desenha, pinta e decora as páginas, você também medita, versículo a versículo, sobre o que Deus está te orientando.

Não tem mistério. É só deixar o lado criativo aflorar e curtir o momento na presença de Deus.

Como começar o bible journaling?

Para começar, é bom lembrar que a ideia por trás dessa prática não é a de produzir uma obra de arte, com o rigor de grandes especialistas. O foco é o tempo de qualidade que você investirá nisso e no fruto que isso gerará em seu coração. Além disso, a prática pode ser bastante relaxante e terapêutica!


Você pode usar diferentes materiais e técnicas nesse processo, mas, para começar, vale usar o que tiver disponível em casa: lápis, borracha, lápis de cor, canetinhas marca texto, adesivos, pedacinhos de papel coloridos e materiais similares.

É um momento devocional, por isso, faça uma oração, leia uma passagem bíblia, faça suas anotações e destaque o versículo que mais falou ao seu coração. Você pode usar esse versículo como tema para o seu bible journaling. E aí é só soltar a imaginação! Se você tiver, por exemplo, uma caligrafia bonita, pode reproduzir o versículo e ilustrá-lo com adesivos.

Os mais habilidosos podem investir na elaboração de textos utilizando outra arte, o lettering. Lettering pode ser definido como a arte de desenhar as letras. São aquelas fontes mais elaboradas, feitas, em sua grande maioria, a mão.

Uma dica rápida para quem quiser investir nessa pratica de escrita é… escrever!

 Isso mesmo. Há na internet uma série de modelos e tutoriais que podem ser seguidos e que, certamente, ajudarão a deixar os trabalhos de bible journaling ainda mais interessantes.

Bible journaling é para todos. Independentemente de idade e/ou sexo. Dá, inclusive, para introduzir as crianças nessa arte. Pode ser, inclusive, excelente oportunidade para falar sobre as verdades bíblicas para os pequenos de um jeito mais lúdico.

Mais do que simplesmente desenhar e pintar, a prática, que tem ganhado cada vez mais adeptos, é uma das sugestões mais criativas para tornar o seu momento com Deus ainda mais especial!

Até a próxima!!

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sexta-feira, 9 de junho de 2023

Reflexão: 7 Modos de enfrentar as dificuldades da vida


1 - TENHA A CONVICÇÃO DE QUE DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO


2- NÃO TENHA MEDO DE SITUAÇÕES NOVAS


3 - TIRE PROVEITO DAS DIFICULDADES


4 - NÃO ESCUTE PALAVRAS DE DESÂNIMO E DÚVIDA


5 - LEMBRE-SE DE QUE VOCE PRÓPRIO É UMA SOLUÇÃO


6 - ESTEJA SE FORTALECENDO INTERIORMENTE CADA MANHÃ


7 - AGRADEÇA A DEUS PELA OPORTUNIDADE DE LUTAR E VENCER 


A NOSSA VISÃO DA VIDA DETERMINARÁ O NOSSO SUCESSO OU FRACASSO.  
ACREDITE, SE ESFORÇE E VENÇA!!  
DEUS GOSTA DOS QUE NÃO RECUAM. 
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Para refletir - Será que a nossa escola ainda é assim????

A ESCOLA DE VIDRO de Ruth Rocha.

Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito. 
Eu nem desconfiava que existissem lugares muito diferentes...
 Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro. 
É no vidro! Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não! 

O vidro dependia da classe em que a gente estudava. 
Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho. 
Se você fosse do segundo ano seu vidro era um pouquinho maior.  
E assim, os vidros iam crescendo à medida em que você ia passando de ano.
 Se não passasse de ano era um horror. Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado. 
Coubesse ou não coubesse. Aliás, nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos vidros. 

E pra falar a verdade, ninguém cabia direito.
 Uns eram muito gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados nos vidros, nem assim era confortável. Os muito altos, de repente se esticavam e as tampas dos vidros saltavam longe, às vezes até batiam no professor. Ele ficava louco da vida e atarraxava a tampa com força, que era pra não sair mais. 

A gente não escutava direito o que os professores diziam, professores não entendiam o que a gente falava... 
As meninas ganhavam uns vidros menores que os dos meninos. 
Ninguém queria saber se elas estavam crescendo depressa, se não cabiam nos vidros, se respirava direito. 

A gente podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de educação física. 
Mas aí a gente já estava desesperado de tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.
 As meninas coitadas, nem tiravam os vidros no recreio. E na aula de educação física elas ficavam atrapalhadas, não estavam acostumadas a ficarem livres, não tinham jeito nenhum para a educação física. 

Dizem, nem sei se é verdade, que muitas meninas usavam vidros até em casa. E alguns meninos também. Estes eram os mais tristes de todos. Nunca sabiam inventar brincadeiras, não davam risada à toa, uma tristeza! 
Se a gente reclamava? Alguns reclamavam. 
E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; ia ser assim o resto da vida. 

Uma professora, que eu tinha dizia que ela sempre tinha usado vidro, até para dormir, por isso é que ela tinha boa postura.Uma vez um colega meu disse pra professora que existe lugares onde as escolas não usam vidro nenhum e as crianças crescem à vontade. Então a professora respondeu que era mentira, que isso era conversa de comunista. Ou até coisa pior.

Tinha um menino que tinha que sair da escola porque não havia jeito de se acomodar nos vidros. 
E tinha uns que mesmo quando saiam dos vidros, ficavam do mesmo jeitinho, meio encolhidos, como se estivessem tão acostumados que até estranhavam sair dos vidros. 

Mas uma vez, veio para a minha escola um menino que parece que era favelado, carente, essas coisas que as pessoas dizem pra não dizer que é pobre. Aí não tinha vidro pra botar esse menino. 
Então os professores acharam que não fazia mal, não, já que ele não pagava a escola mesmo... 

Então o Firuli, ele se chamava Firuli, começou a assistir as aulas sem estar dentro do vidro. 
O engraçado é que Firuli desenhava melhor que qualquer um, o Firuli respondia as perguntas mais depressa que os outros, o Firuli era muito mais engraçado... e os professores não gostavam nada disso... afinal, o Firuli podia ser um mal exemplo para nós... E nós morríamos de inveja dele que ficava no bem-bom, de perna esticada, quando queria ele se espreguiçava e até meio que gozava da cara da gente que vivia preso. 

Então um dia um menino da minha classe falou que também não ia entrar no vidro. Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro como qualquer um. 
Mas no dia seguinte duas meninas resolveram que não iam entrar no vidro também: - Se o Firuli pode porque é que nós não podemos? Mas dona Demência não era sopa. Deu um coque em cada uma delas e lá se foram elas, cada uma pro seu vidro... Já no outro dia a coisa tinha engrossado. Já tinha oito meninos que não queriam saber de entrar nos vidros. 

Dona Demência perdeu a paciência e mandou chamar seu Hermenegildo que era o diretor lá da escola. 
Seu Hermenegildo chegou muito desconfiado: - Aposto que essa rebelião foi fomentada pelo Firuli. 
É um perigo esse tipo de gente aqui na escola. Um perigo! 

A gente não sabia o que queria dizer fomentada, mas entendeu muito bem que ele estava falando mal do Firuli. 
E seu Hermenegildo não conversou mais. Começou a pegar os meninos um por um e enfiar dentro do vidro. 
Mas nós estávamos loucos pra sair também e pra cada um que ele conseguia enfiar no vidro já tinha dois fora.
 E todo mudo começou a correr do seu Hermenegildo, que era pra ele não pegar a gente e na correria começamos a derrubar os vidros. E quebramos um vidro, depois quebramos outro e outro mais e Dona Demência já estava na janela gritando: SOCORRO! VÂNDALOS! BÁRBAROS! Pra ela bárbaro era xingação. Chamem os Bombeiros, o Exército de Salvação, a Polícia Feminina... 

Os professores das outras classes mandaram, cada um, um aluno para ver o que estava acontecendo. 
E quando os alunos voltaram e contaram a farra que estava na 6ª série todo mundo ficou assanhado e começou a sair do vidro. Na pressa de sair começaram a esbarrar uns nos outros e os vidros começaram a cair e quebrar. 
Foi um custo botar ordem na escola e o diretor achou melhor mandar todo mundo pra casa, que era pra pensar num castigo bem grande, pro dia seguinte. Então eles descobriram que a maior parte dos vidros estava quebrada e que ia ficar muito caro comprar aquela vidraria toda de novo. 

Então diante disso seu Hermenegildo pensou um bocadinho e começou a contar pra todo mundo que em outros lugares tinha umas escolas que não usavam vidro nem nada. E que dava bem certo, as crianças gostavam bem mais. 
E que de agora em diante ia ser assim: nada de vidro, cada um podia se esticar um bocadinho, não precisava ficar duro nem nada e que a escola agora ia se chamar Escola Experimental. 

Dona Demência que apesar do nome não era louca nem nada, ainda disse timidamente: 
- Mas seu Hermenegildo, Escola Experimental não é bem isso... seu Hermenegildo não se perturbou: - Não tem importância, a gente começa experimentando isso, depois a gente experimenta outras coisas... 

Foi assim que na minha terra começaram muitas coisas que um dia ainda vou contar. 
(Ruth Rocha, 1986)

E então??  Nossa escola ainda é assim?? O que acham???  
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sábado, 3 de junho de 2023

Algumas Orientações para planejar uma boa contação de historia:

Pode - se destacar algumas orientações básicas para contar histórias:

1.     Escolha histórias cujo tema faça parte do universo infantil (que despertem o interesse das crianças)

2.     Incentive as crianças diariamente, contando pequenas histórias sem mesmo ter o livro nas mãos.

3.     Use entonação de voz atraente, sem exageros, faça suspense, faça drama, se emocione, expresse sua opinião sobre o tema e dê oportunidade para que a criança também apresente sua opinião.

4.     Enriqueça a narração com ruídos (onomatopéias) como miau! Au! Au! . Evite cacoetes como: aí... então... entenderam... não é?

5.     Use recursos gestuais para enriquecer a contação.

6.     As crianças adoram que se conte a mesma história varias vezes. Se preciso, repita as histórias para que as crianças possam apropriar-se delas 

7.     Pense em locais para além da sala para contra histórias, ambientes diferenciados como num gramado, debaixo de uma arvore, tornam o momento mais agradável . O importante é garantir que todas as crianças estejam confortáveis e possam visualizar o professor

8.    Conheça o texto da história, o ideal é que conte a história com suas próprias palavras. Para isso é importante que ele preparar-se para apresentar a história, principalmente se for fazer uso de objetos, caixas de história, fantoches ou qualquer outro apoio para a contação.

9.     Crie suspense  sobre a história a ser contada, despertar a curiosidade em seus alunos para envolve-los

10.  Preserve a atenção das crianças no local em que a história está sendo contada. (muito barulho, pessoas estranhas interrompendo, etc.).

11.  Envolva as crianças e buscando a participação delas fazendo questionamentos de forma que elas possam interagir com a história que está sendo contada.

Até a próxima!!

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