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domingo, 8 de agosto de 2021

Exploração de texturas com argila


Faixa etária: 0 a 3 anos.

Conteúdo: Exploração e linguagem plástica.

Introdução:
Assim como a arte e os artistas, as crianças pequenas observam e atuam no mundo com curiosidade, sem os padrões pré-determinados. É fundamental que nas propostas de Arte valorizemos essa atitude investigativa da criança para que descubra o mundo e recrie a sua maneira.

Material necessário:
- Aproximadamente 100 gramas de argila por criança;
- Materiais com textura: chinelo, tênis, pente, tampas, pneu de carrinhos de brinquedos, casca de árvore, tubos plásticos, pedaços de conduit.

Desenvolvimento da atividade:
       Em roda, sentar sobre uma toalha plástica e distribuir uma bola de argila para cada criança, do tamanho aproximado da mão dela. Propor que brinquem fazendo furos, bolinhas, cobras, amassem...
      Mostrar a elas que se apertarem sobre uma superfície crespa, formará textura. Disponibilizar vários materiais, como chinelo, tênis, pente, tampas, pneu de carrinhos de brinquedos, casca de árvore, tubos plásticos, pedaços de conduit...
     Observar com as crianças as texturas (marcas) da argila e dos objetos. Incentivar a exploração, a observação e a troca entre elas. Conversar com elas sobre as descobertas, enquanto investigam. Ao finalizar, propor que façam um furo com o dedo para que depois de seco possa ser pendurado.

Avaliação:
Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que têm em relação à argila e a impressão de textura. Valorize a observação, incentive-as a buscar outras fontes de textura e a explorar as sensações táteis emanadas das superfícies - rugosidade, volume, aspereza...

Quer saber mais?

Bibliografia:
Ceramicando, Jean- Jacques Vidal, 48 págs, Ed. Callis.
Fazer e Pensar Arte, Anna Marie Holm, 161 págs, publicado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Baby- Art, Os primeiros passos com a arte, Anna Marie Holm, 94 págs, publicado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo

Helô Pacheco - Professora da Escola Vera Cruz, formadora do Instituto Avisa lá e do CEDAC.

Fonte: Revista Nova Escola.

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