Sendo professor primário, levava os alunos a observar a natureza e todo o mundo exterior e, depois da “aula-passeio”, a uma análise dela.
Freinet
introduziu o texto livre infantil, dando assim a oportunidade para a criança
construir, expressar-se e pensar mediante vivências.
Para as
crianças pequenas era dado destaque ao desenho, o qual substituía o texto livre
oral. Os melhores desenhos ou textos eram escolhidos por todos e então
colocados no “Livro de Vida”.
Iniciou,
também, a correspondência interescolar entre os alunos de sua escola com outra,
em Saint Philibert.
Depois houve a
troca de produtos da produção agrícola, enriquecendo a experiência anterior.
Esse tipo de
atividade enriquecia as aulas constituindo-se em verdadeira cultura. E, em vez
de a voz do professor ser o mais importante, ele se associou a experimentação e
à observação.
Era adepto da
disciplina na escola e da autoridade do professor, mas para isto enfatizava a
necessidade de existir um ambiente humano, educativo e organizado.
As práticas de ensino propostas por Freinet
são fruto de suas investigações a respeito da maneira de pensar da criança e de
como ela construía o conhecimento.
Observava
muito seus alunos para perceber onde tinha de intervir e como despertar neles a
vontade de aprender.
Para Freinet a
criança não avança sozinha, sendo assim, a “cooperação” é um dos pontos
fundamentais de sua Pedagogia.
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